terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O patinho feio na escola


O patinho feio chegou a idade de estudar. A mãe pata matriculou-o na melhor escola da região: Colégio Leonardo da Vinci.
No 1º dia de aula, logo ao chegar, já sentiu os olhares dos futuros colegas que o seguiram por um bom tempo, de cima em baixo.
O patinho já ficou bastante intimidado. Chegou na sala, sentou-se em uma cadeirinha lá no fundo, isolado. Os colegas todos achando-se superiores a ele, começaram a caçoá-lo:
- Quem é o aluno mais feio desta sala? – perguntou um dos colegas.
- O patinho feio – responderam os demais colegas de uma só vez.
O patinho feio afundou-se mais ainda em sua carteira. Mas a professora Maria Marculina, tão ética como era, levantou-se e, em tom bem expressivo, disse:
- Sentados, meninos, e calados! Respeito é bom e cabe em qualquer lugar! Favor a frente, senhor Patinho feio!
O patinho feio, todo sem graça, mas procurando causar menos desgaste neste 1º dia de aula, levantou-se rapidamente e seguiu em frente.
A professora prosseguiu:
- cada pessoa é única! Ninguém é igual a ninguém! Precisamos respeitar as individualidades!
Os alunos, envergonhados, calaram-se. O silêncio foi unânime. E a professora continuou:
- O bullyng é uma prática proibida aqui, nesta escola! Caso queiram discriminar alguém, pensem bem e arquem com as conseqüências dos seus atos: um belo de um processo administrativo em suas costas!
O patinho feio ficou bem mais seguro e os colegas, envergonhados, pediram-lhe desculpas e reconheceram que “Ninguém é melhor que ninguém!

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